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Plantio mecanizado: veja 5 tecnologias usadas!

Tempo de leitura: 6 min
  • Agronegócio

O plantio mecanizado consiste em um dos avanços tecnológicos fruto de ferramentas de administração e gestão que tem permitido maior facilidade no controle do agronegócio. Sua metodologia, por exemplo, assume uma postura técnica aliada ao digital que otimiza o tempo de preparo e plantio da lavoura e alavanca o processo produtivo.

As tendências de aprimoramento do plantio mecanizado permitem mais autonomia e segurança para os trabalhadores. Isso porque é possível operar as máquinas a distância, aproveitar melhor os recursos financeiros e tecnológicos, além de garantir qualidade e padronização de ponta à forma de plantação.

Para que você fique por dentro das principais tecnologias usadas no plantio mecanizado, produzimos este artigo selecionando cinco principais pontos — telemetria, tratores autônomos, GPS agrícola, gerenciamento remoto e plantio linha a linha — para discutirmos. Confira!


Aluguel de máquinas para o agronegócio!

Máquinas para plantio, colheita e transporte


1. Telemetria

Já ouviu falar de medição a distância? A telemetria, basicamente, é um sistema de comunicação sem fio, viabilizado por wireless. A partir de sinais radiográficos ou via satélite, ele identifica e coleta dados de máquinas, equipamentos e veículos. O destaque para a técnica é a otimização dos meios de produção.

Afinal, ao trabalhar com esse tipo de tecnologia, torna-se mais fácil aumentar o rendimento e a previsibilidade. A adição dessa ferramenta vem para qualificar informações essenciais do sistema de gestão e operações agrícolas. Com um GPS, são viabilizados dados do ambiente, da lavoura e da capacidade do equipamento, tornando a produção mais exata.

Além disso, as vantagens da telemetria contam com taxa de sementes dosadas, singularidade, coeficiente de variação, rendimento operacional em hectares/hora e velocidade de plantio.

O resultado desses fatores de organização dão ao produtor mais segurança nas operações, agilidade nas decisões, redução dos custos operacionais e aprimoramento da logística. Isso sem contar com o incremento na eficiência e economia de tempo.

2. Tratores autônomos

A máquina pode ser operada remotamente, por meio de sensores, GPS agrícola, controle remoto e com telemetria, falada anteriormente. O trator autônomo tem uma programação eficiente para conduzir operações sem a necessidade de acompanhar segundo a segundo a sua execução. Para tornar isso possível, há o planejamento de rota que acontece com base no tipo de operação prevista.

O resultado disso é menos acidentes e utilização de mais de uma máquina ao mesmo tempo. Como temos falado, as tecnologias promovem o aumento da produtividade, mesmo com a ausência do operador. O resultado é uma lavoura otimizada, que deixa de contar, essencialmente, com os operadores. Logo, não há intervalos para refeição, descanso, faltas e qualquer outro tipo de parada.

Além desses casos de total autonomia, há formatos em que o operador continua na máquina, mas apenas gerenciando, no piloto automático. Dessa forma, há mais qualidade na produção da atividade, pois o trabalhador pode concentrar-se em questões mais específicas, em vez de dividir sua atenção com a pilotagem.

3. GPS agrícola

Talvez o GPS seja uma das tecnologias mais oportunas e necessárias para o desenvolvimento de todas as outras. A sua função é central para o agronegócio. Com o desenvolvimento tecnológico, os equipamentos de geolocalização tornam-se cada vez mais precisos. Os dois tópicos anteriormente falados, por exemplo, contam com tipos de GPS.

Por isso, a maioria das tecnologias empregam o aparelho. Presente em muitas etapas da produção agrícola — plantio e colheita — o GPS amplia o que se convencionou chamar de agricultura de precisão. Isso significa mais eficiência para o trabalho com drones, levantamento de reboleiras atacadas por pragas e máquinas automotrizes.

O GPS é fundamental para a produção de mapas que identifiquem as áreas de produção, observando as operações em todo o seu planejamento e acompanhamento. A eficiência do aparelho permite, por exemplo, menor contaminação ambiental por defensivos e uso otimizado de máquinas e insumos.

O avanço dessas tecnologias possibilita a integração entre plataformas de gestão. De fato, um dos desafios é o aprendizado da manipulação desses controles. Embora os comandos obedeçam a um sistema intuitivo, que permite a descoberta facilitada, a qualificação de mão de obra é algo essencial para garantir a excelência na produção.

Os custos com a aquisição dessas ferramentas são investimentos. Afinal, empresas que entendem a necessidade de sofisticar suas tecnologias colhem melhores resultados.

4. Gerenciamento remoto

Conseguir dar comandos, longe do local de trabalho, para realizar os processos é uma qualidade que a tecnologia na lavoura tem sofisticado cada vez mais. O gerenciamento remoto pode ser feito por drones e melhora o nível de precisão para acompanhar o desenvolvimento das plantas e do plantio.

Ao acompanhar as operações em tempo real, podem ser antecipadas as resoluções de alguns desafios. A visualização ampla do terreno por um drone possibilita identificar se há algo de anormal, que possa impedir o processo de plantação.

Dessa forma, o gerenciamento remoto tem softwares de análise de imagens. A partir deles, é possível examinar a ocorrência de pragas, doenças e deficiências nutricionais no solo. Com a rapidez de acesso desses dados de qualquer lugar, torna-se mais exata a decisão de estratégias resolutivas.

5. Plantio linha a linha

Esse tipo de tecnologia viabiliza, por meio de um sistema eletrônico, a monitoração e o controle da dosagem de sementes. Isso é feito com base em uma taxa fixa e uma variável, programadas para o plantio. O nome linha a linha se dá, justamente, porque esse processo é pensado por cada etapa da linha de plantação.

Dessa forma, ao aumentar o diminuir a velocidade de inserção das sementes, há melhor adaptação para as necessidades de cada tipo de plantio. Isso é essencial para casos que necessitam de dosagem uniforme.

O resultado é visível no aproveitamento dos insumos. Além disso, tal sistema conta com uma programação em que é possível o desligamento automático da linha e o ajuste na quantidade de sementes por metro quadrado.

De fato, um plantio mecanizado promove mais agilidade e economia para o agronegócio. A possibilidade de ter mais facilmente, tecnologias de geolocalização e a automação de máquinas, como vimos, aumenta a produtividade. A expectativa é que, em um futuro próximo, tais ferramentas se desenvolvam ainda mais, viabilizando a otimização integral de todos os processos logísticos.

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